castanhos, inchados,
que ainda assim sorriam
ao me ver sorrir.
Teus lábios bem desenhados,
naturalmente delineados,
levemente se abriam
quando tua alegria queria surgir.
-
A saudade que sinto
é desse teu rosto sorrindo
me fazendo chorar
Das piadas inventadas,
de todas as madrugadas
que não vão voltar
Da troca de afeto,
do contato direto,
da arte de amar.
-
Que o tempo afaste todo esse amor,
e deixe comigo apenas a dor.
Quero sair desse abismo
de puro inconformismo,
mas, meu bem,
alegria não faz arte.
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